terça-feira, maio 31, 2011

A Hello Kitty perturba-me V

Okay, acho que já se tornou oficial, esta é a minha rúbrica "estou com preguiça mental, vou antes falar mal da Hello Kitty"... né?
bem, hoje não é excepção, e pronto, cá vai disto.
Na última edição, tínhamos na imagem uns fantásticos:

TAPA MAMILOS.


as strippers deste mundo afora agradecem.
________________________________________________________
Esta semana, resolvi ir mais longe e procurar um campo que não tenha sido explorado pela Kitte.
Imagem manipulada e descolorida, só para vos dificultar a vida. ai até rimou.
A Hello Kitty está:
a)Numas salsichas
b)Numas luzes de natal
c)Num cinto de balas
d)em rolos para o cabelo

 Vamos a ver se adivinham porque é que a Hello Kitty me continua a perturbar.

PS: já respondi a mais de metade dos comentários, mas estou com preguiça e respondo aos restantes amanhá, não me linchem.

[A ouvir: Rearview - Anastacia]
[Humor: Preguiçoso]

segunda-feira, maio 30, 2011

Onde é que eu tinha a cabeça?

Aqui há uns dias enquanto revia fotos antigas com os amigos de sempre, deparei-me com uma das nossas milhentas fotos de grupo, de há uns… 5 anos (credo, parece que foi ontem).
Sabem como são, o cliché das fotos de amigos, com toda a gente em filinha a rir pra câmara e a fazer figuras. E esta seria também normal, se não tivesse lá no canto uma pessoa de quem eu não me lembrava completamente.
De inicio pareceu-me que fosse um emplastro… mas se fosse um emplastro era um emplastro bem atrevido porque estava encostado à K. e estava a rir para a câmara… e não me era totalmente desconhecida aquela cara.
Depois de torrar um bom bocado os miolos, cheguei á conclusão de que aquela pessoa lá ao canto da foto, não era um emplastro infame.

Era um “Onde é que tinhas a cabeça?”

Os “onde é que tinhas a cabeça?” são acontecimentos bastante comuns na vida de toda a gente.

Estas coisas dos amores desamores interesses químicas e afins sempre foram confusos para mim, porque verdade seja dita, as linhas que separam cada denominação são bastante finas e quebráveis. O que é verdade é que o “Onde é que tinhas a cabeça?” é quase sempre um falso amor.

Começa tudo com um interesse – recíproco ou não – que passa para atracção, depressa despoleta em química e acaba num enlace (amoroso sexual ou outra coisa do género). Como essa pessoa entra nas nossas vidas numa altura em que não se espera nada desses campos, acabamos por não… avaliar o produto. É um bocadinho aquela máxima de “a cavalo dado não se olha o dente”.
E andamos naquela fase de embriaguez, em que vemos tudo cor de rosa com rebordos encarnados ás bolinhas roxas. Tudo é perfeito, e todas as criticas que possam ser endereçadas ao objecto da nossa afeição são imediatamente descartadas. “Oh, cala-te ele não é nada retardado” “Oh, ela só bebe para ficar alegre”. E nessas alturas estamos cegos e surdos para o mundo exterior, porque estamos bem com o nosso “alvo” e nos sentimos bem com a confiança que disso obtemos e nhenhenhe…

Mas como nem tudo são rosas, a dada altura tanto mel começa a ser estranho, porque perfeição, só no Photoshop. E aí liga-se o sentido critico. A dada altura começamos a reparar que não estamos com a W ou o X ou a J, mas sim com uma imagem que temos criada dessa pessoa. Afinal a W não tem umas mamas tão bonitas quanto isso, e o X não é assim tão atencioso como parece… e a J não está a falar com um kit de mãos livres na casa de banho. Está mesmo a falar sozinha.
E obviamente que acaba por descambar, porque afinal namorar uma pessoa que tem como ídolo o Hitler já não parece tão sedutor como antes, e a flatulência acaba por não ser uma característica peculiar e adorável bem vistas as coisas.

E depois da água passar a ponte, lá seguimos com a nossa vidinha… e acabamos por evitar falar dessa pessoa, pelos simples motivo de ser um bocado constrangedor admitir a alguém que se namorou uma pessoa que tinha amigos imaginários. Ou simplesmente porque era muito má rés, e nos apanhou numa fase de profunda e efusiva rebeldia.
Não ficamos necessariamente a odiar essa pessoa, pelo amor de Deus, para cada pé há um sapato - e para os pés defeituosos há muito crok neste mundo.
Pelo caminho, a pessoa apaga-se mais ou menos. Já não nos lembramos tão bem das qualidades nem dos defeitos. E ficamos assim durante bastante tempo, até ao dia em que ao remexer num armário qualquer encontrarmos uma foto, um postal, uma prenda, qualquer coisa que tenha o dedo dessa pessoa, e quando damos por nós já  pensamos “Eish, onde é que tinhas a cabeça?”


E vocês?
Alguma vez tiveram um/uma “onde é que tinhas a cabeça?”
E foi uma coisa mais ou menos séria ou assim casual?
Como é que reagem quando algum amigo tem um "onde é que tinhas a cabeça?"
Alguma coisa a acrescentar ou a corrigir?

Vá, toca a comentar ler subscrever e gostar no facebook, que eu amanhã respondo aos comentários todos da semana passada, ainda estou com umas horas de sono em atraso da saída de ontem á noite, o cérebro não está a 100%.

[A ouvir: Just say yes - Snow Patrol]
[Humor: Sonolento (mas feliz)]

domingo, maio 29, 2011

Perguntas de Fim de Semana XXIII

Hoje descobri este site, e achei muito gira a ideia, e resolvi experimentar, e divulgar.
Eu orgulho-me disto.
E vocês? 
De que é que se orgulham?
Se quiserem, partilhem lá, senão, partilhem aqui.
Bom resto de fim de semana ;) (vou tentar responder a tudo o que é comentários hoje)



Ah, e uma música para finalizar. gosto imenso desta cover/mashup ;)


[A ouvir: Spiderwebs - Lelia Broussard ]
[Humor: Feliz]



sábado, maio 28, 2011

A virgem já não é virgem….

Guida e a sua
carinha laroca de "disponível ao amor"
… Mas continua desesperada que dói.

Ai que saudades que eu tinha da Minha Guida!
Para quem não sabe do que estou a falar, recomendo que leiam este post antes de continuarem a leitura, já os que se “alembram” podem continuar a ler à vontadica.
Ora bem, hoje de manhã, lá vou eu comprar o jornalito , e na revista que vinha de oferta a única coisa que me saltou à vista foi “Margarida Menezes: Já não sou virgem”.
A Guida(na foto ao lado) é uma menina – já passou o tempo há um bocadinho de ser chamada menina, mas prontes – muito fofinha e seqce, que ficou famosa por não ter relações sexuais com nada que se mexesse (e desconfio que com coisas inertes também não tinha muita sorte), e por fazer um blog denominado “clube das virgens”. Pois bem, a Guida já não é virgem.
“Margarida Menezes fechou o clube das virgens e assume-se como uma “nova mulher” “Já não sou virgem e já não vejo o sexo como sendo algo que se faça com o homem com quem tenhamos de ficar para o resto da vida” (…)”
Tradução: Aborreci-me de ter teias de aranha lá em baixo e pronto, lá foi o gato às filhoses.
Ora para quem ainda se lembra, a Guida dizia muito certa de si ainda há coisa de 2 anos que a primeira vez dela ia ser com um príncipe encantado e nhenhenhe, e iam haver velinhas e o caraças pelo meio. Desconfio que ela até queria um quarteto de violinos a tocar durante o acto. Como criatura romântica que é foi assim que se sucedeu:
(…)Revela a jovem de 28 anos (Ahm… não são 29? Tipo 2011-2009= 2, digo eu, mas pronto) recordando a noite em que tudo mudou: “Namorei durante três meses com o príncipe de olhos azuis e nunca aconteceu nada. Ate que um dia quando já só éramos amigos, houve um clima e acabou por acontecer”
Oh No she didn’t. depois de andar a dar palestras sobre sexualidade, e a dizer a todo o gajedo que se trancassem para o tal e nhenhenhe… catrapumba, enrola-se com o ex namorado. Serei eu a ver aqui algum contra-senso? Para além de ela continuar com a tara dos príncipes. Eu se fosse à Kate tinha o William debaixo de olho, que agora a Guida é bem capaz de o violar nos jardins do palácio de buckingham.
Como é uma mulher cheia de cerimónias e gosta de preservar a sua intimidade, a Guida resolveu contar À revista do correio da manhã como foi que perdeu os três
“Não quis esperar mais (…) até foi divertido e cómico. Era tudo novidade para mim, por isso fiz imensas perguntas e tirei dúvidas(…) “
Ahm… Porque é que eu tenho assim só um bocadinho de dificuldade em acreditar que ela tenha parado a meio e dito “Ai que girooooo, onde é que isso se mete? E tem um botão on/off?  Ai espera João Francisco Reginaldo (se é um príncipe merece nome real) não metas ainda, quero tirar uma foto de recordação”. Deve ser isso. Gosto do pormenor de ela ter tirado imensas dúvidas, mas ainda assim há uns dois anos ter ido às universidades dar palestras de sexualidade. Seriously.
E continua a Narrativa de pormenores interessantes:
O cenário novelesco com que sonhava acabou por não se concretizar – “foi muito convencional, em casa dele, na cama”
Para uma virgem… já estava um bocadinho informada de convencionalidades do sexo. Digo eu.
O contacto com o corpo masculino também foi uma surpresa agradável. “As minhas amigas diziam-me que o pénis é suave como a pele dos golfinhos, e tinham razão(…) Agora já me sinto uma pessoa normal”
… É assim…. Eu tenho um pénis. Eu já fiz festinhas a um golfinho. Eu já fiz festinhas ao meu pénis (não se choquem). E… não consigo estabelecer essa comparação, não sei porquê. A sério que não. Agora já me sinto uma pessoa normal? Essa é bonita, tendo em conta o livro dela “sou virgem, e então” em que dizia que ser virgem é perfeitamente normal. Guida, Guida, tu confundes-me melher.
Para dar o grito do Ipiranga, a Guida saiu de casa dos pais e foi viver para o Barreiro, onde trabalha num café.
Margarida Menezes colocou implantes de sikicone (…) “Tinha vergonha do meu corpo e não me sentia à vontade(…)”
(…)Com esta mudança de imagem, Margarida espera captar mais a atenção dos homens na discoteca onde trabalha.
Ahm… ainda há dois anos quando fez fotos em lingerie não pareceu nada envergonhada. E acho bonito que ela pense que ter as mamas maiores e o cabelo pintado de loiro a torna logo um mulherão. Menos Guida, muito menos.
Para acabar em beleza :
Apesar de se ter entregue a um ex-namorado durante uma noite, Margarida ainda sonha com o homem perfeito, com quem viverá um grande amor. Por isso comprou o anel da pureza
… Ok, Guida, amore, o homem perfeito… Hum… como por isto em termos simpáticos? Ah.Não existe? E acho bonito o anel da pureza. Tadica da Guida… pode já não ser virgem… mas continua encalhada. E vai continuar enquanto usar a gestão da patareca para vender revistas.

E Vocês, o que acham?
Vá, toca a comentar ler e subscrever. bom fim de semana.

PS: Todas as citações foram transcritas da revista do correio da manhã.

[A ouvir: That's where it is - Carrie Underwood]
[Humor:Escandalizado (com a badalhoquização da Guida) ]

sexta-feira, maio 27, 2011

A odisseia de Verão do Ricardo

Gosto do verão… mas irrita-me profundamente levar todo o santo dia com as benditas publicidades a bronzeadores.
“E porquê Ricardo?” Perguntam vocês.
“Porque eu acho que os senhores que fazem os bronzeadores são uns mentirosos e uns escroques que se aproveitam da boa vontade de alminhas dispostas a gastar 12 euros numa garrafinha de 250 ml, para ficarem da cor de um rissol bem cozinhado” digo eu extremamente indignado.

Sem bronze
Enquanto o inverno vigora, lá andamos nós todos os branquelas que não se metem em solários para torrar dinheiro e parecer um torresmo mal passado, com uma cor ligeiramente uniforme e sem graça, assim muito ao estilo da  imagem à direita.
Bronze normal

Mas depois chega o verão, e toda a gente quer ficar bronzeada. E eu também gostava de ficar bronzeado, de parecer saído duma publicidade ao abre solaire ou assim… se isto fosse um blog cor-de-rosa, eu alegava que a minha pele ficava mais coisa e destacava mais os meus olhos e renhéunhéunhéu… mas não é, e em vez de ficar com um bronzeado cor de mel todo uniforme fico com uma coisa um bocadinho diferente… e extremamente sensualona – obviamente.

O bronze à trolha.
Bronze à trolha
Acho que as pessoas devem pensar que os meus pais me puseram a trabalhar nas obras desde tenra idade, ou a prostituir-me à beira da estrada, ao sol e à chuva, porque chega a meados de Maio e os meus braços ficam automaticamente bronzeados. 
A sério, uns 3 dias de sol e fico logo com cor de porto riquenho ou argentino sei lá, aquelas pessoas muito latinas e muito bronzeadas. E fico sempre com aquela esperança “Ah, se calhar é desta que fico com um bronzeado de gente”.
Mas não.
Acho que a melanina arranjou maneira de fugir toda do meu tronco e ficar nos braços e nas pernas. E isto resulta em coisas bonitas, porque já não bastando isto, a minha pele é toda branquela no seu natural, e cada vez que vou à praia ou à piscina saio de lá neste estado.

O Ricardo depois de uma ida à praia
E por mais que os senhores dos protectores e bronzeadores e o caralhete digam todos “migo, compra-me a mim, que eu protejo-te do senhor escaldão, que anda por aí a violar as peles incautas que ainda se protegem com banha de porco”, eu acabo sempre com o nariz vermelho. Os braços parcialmente bronzeados as pernas doiradas e o centro do corpo desprovido de cor.
  
Agora podia haver alguma alminha a querer ser simpática e a comentar “ai, espalha coca cola no corpo” ou “come cenouras que ajuda no bronze” e eu respondo: “Ahm… eu preferia não ser devorado por formigas vermelhas quando estiver na praia, e também dizem que as cenouras fazem bem aos olhos, e por mais cenouras que tenha comido,  ainda continuo com uns óculos na tromba”

PS:apeteceu-me fazer um post munto mai leve porque estou com dor de cabeça. deal with it.

[A ouvir: 1+1 - Beyoncé]
[Humor: Divertido]

quinta-feira, maio 26, 2011

A relação entre os filmes pornográficos e os filmes da Disney

Com 13 anos (honestamente não me lembro com precisão, mas calculo que tenha sido por essa altura) vi o meu primeiro filme pornográfico.

Ok, não vi todo, vi um bocadinho de nada, e não me vou por aqui com conversas sobre o que achei na altura – porque verdade seja dita, só me lembro que a mocita do vídeo era loira, e que era qualquer coisa a ver com circos… acho eu – mas o que interessa frisar é que achei aquilo tudo muito interessante.

E promissor.

Eu como todos os rapazinhos que vêm um filme pornográfico na altura pensei alguma coisa entre o “wooooah” e o “também quero”
O que o porno prometia automaticamente era um universo em que nunca há dores de cabeça, Elas estão seeeeempre dispostas, o “apetite” nunca falta. Literalmente. Um “bom dia” é automaticamente respondido com um “ai estou tão excitada, arranca-me as cuecas e come-me À bruta”.
Não é precisa toda aquela fase de namorar e conhecer uma pessoa minimamente para se entregar a intimidades maiores (pfffff, quem é que precisa dessas coisas?). é um greet and fuck, muito concretamente.
E ainda há todo o universo das profissões eróticas.  Acho que se eu fosse mais ingénuo do que já era na altura, ia pensar que ser massagista, canalizador ou entregador de pizas eram as profissões mais sexuais de toda a historia da humanidade, realmente uma mulher não deve encontrar nada mais erótico que um carteiro ou um entregador de pizzas.
 Para culminar, as gajas eram todas jeitosas – cara de badalhoca à parte, na altura sinceramente acho que nem via a cara – e serem bastante pouco selectivas no que toca à escolha de parceiro (really).
O que lhes interessa lá é que haja um pirilau para se meter nos diversos orificios.
Ora para mim e para todos os jovenzinhos com as hormonas a pulular de antecipação a vida adulta apresentava-se promissora.
Claro que depois a dada altura somos confrontados com a realidade e cataploft, lá vão os sonhos de uma existência de copulação infinita com gajas mamalhudas que são todas umas insaciáveis.

Se a pornografia arruína a vida de muitos rapazinhos por este mundo a fora, temos por outro lado os diabólicos filmes da Disney.

A Disney é vista por todos como uma corporação familiar que vende entretenimento infantil, mas a verdade é que a Disney cria por todo o mundo muita mulher desiludida cos homens.
Desde sempre vi filmes da Disney, e consigo extrair informação muito interessante sobre as mensagens que se transmitem às crianças que vêm esses filmes.
Começa tudo com uma rapariguinha muito linda (e provavelmente menor) que tem uma vida infeliz ou medianamente feliz, mas que passa por diversas peripécias.
O que é verdade é que a dada altura aparece um príncipe – que é geralmente o bonitão do pedaço e é todo perfeitinho e renhéunhéunhéu – e que a conquista imediatamente.
a disney ensina portanto que os gajos feios nunca se hao de apaixonar por elas. é só esperar que aparece um bonito.
E aprendem com os filmes da Disney que há amor à primeira vista.
Se no porno é um greet and fuck, nos filmes Disney, é um greet and marry. Sim, dão um beijo ou dois o filme todo, e passada uma hora e meia já se casam. Serei eu a ver alguma coisa de estranhamente desesperada nesta estratégia?
Depois acaba tudo com um viveram felizes para sempre. Nunca se sabe se o príncipe mais tarde encorna a princesa com a governanta velha ou com o bule falante, ou se  gosta de arrear na princesa depois de ficar alcoolizado enquanto vê a bola e come tremoços. Vamos acreditar antes que eles acabam felizes para sempre, porque verdade seja dita, o príncipe é que se lixa agora se se divorcia e perde metade das coisas. Nunca se sabe se a cinderela não lhe queria dar o golpe e fugir com a fada madrinha para uma escapadela lésbica em paris.

Ainda não viram a relação?
O Porno e a Disney mentem descaradamente às gerações mais novas.

Meninas, não há príncipes encantados que se apaixonem por vocês e se queiram casar numa semana. Se houver… tenham medo, comprem um spray pimenta e pensem em mudar as fechaduras.

Meninos, as pegas insaciáveis não existem. Quer dizer, existem aquelas pobres desgraçadas que são ninfomaníacas. E suspeito que vocês não queiram namorar com uma ninfomaníaca. Pelo bem da vossa genitália.

[A ouvir: Every Girl Like Me - Sugarland]
[Humor: Malicioso]

quarta-feira, maio 25, 2011

Apenas em Portugal se Processa um Pipi. possuo pouca paciência para pessoas parvas porra! (ai tantos pês num título)

Verdade verdadinha, aproximadamente 75% dos blogs femininos da blogosfera portuguesa (que sinceramente é da única que posso falar com conhecimento de causa), se não forem mais, têm como intuito dizer aos leitores no geral uma – ou todas- das seguintes:
1.       Óh pra mim, sou uma gaja tão realizada a nível amoroso, com um namorado mais doce que suspiros encharcados em leite condensado.
2.       Óh pra mim, sou uma tão irreverente e despreocupada com as convenções sociais, para além do mais sou uma badalhoca.
3.       Óh pra mim, sou uma gaja tão rica, que posso andar todos os dias às compras para preencher um qualquer vazio que tenho cá pra dentro, e esfregar-vos as compras na fuça tendo como desculpa o blog.
E não tenho nada contra – quer dizer, não me apetece começar a dizer o que tenho contra senão o post muda de tema – e corre tudo Às mil maravilhas enquanto estes 75% da população blogosférica pensam que dão um grande contributo aos neurónios dos leitores ao falar das cuecas da women’s secrets que comprara (okay, mau exemplo, porque há por aí muito taradãoque até usa esses posts para fins mais… coisos) ou de como estão in love pelo xuxu (em 8654354 posts seguidos). A porca torce o rabo quando alguém resolve chamar os bois pelos nomes – passo a expressão, não estou a chamar ninguém de vaca. Sei lá, isto das personalidades susceptíveis…

E aqui aquela jovenzinha fofinha e amorosa que posta sobre sapatos e vernizes com o mesmo empenho que os senhores do peso pesado fazem exercício físico, mostra o seu dark side.
Para quem não conhece a pipi, aqui fica o link só para se situarem.
Não vou fazer um caso de defesa À pipi… porque sinceramente não é preciso. A pipi satiriza posts totós, isto muito resumidamente. E pelos vistos isto não agrada a algumas autoras, que já querem processá-la por difamação, ou lá o que é.

E o que eu leio imensas vezes no meio dessas acusações sentidas – muito ao nível da criancinha que foi gozada por ter rasgado as calças na aula de educação física – é que o blog da pipi é um hate blog.
E eu fiquei assim um bocadinho confuso, porque lendo o blog da pipi, não vejo propriamente ali muito “hate” naquele blog. vejo sátira, vejo comentários bastante mordazes sobre coisas que pelos vistos foram feitas para receber o típico “ai pois é, tens mesmo razão sodona blogueira, que lindo post”. Eu não vejo a pipi a atacar os bloggers que escrevem os artigos, não a vejo a dizer que a pink candy tem herpes genital por ser uma badalhoca, nem a dizer que a não sei quantas é cleptomaníaca porque tem falta de amor próprio. Quanto muito poderiam queixar-se de.. sei lá, ela lhes atacar o património cultural (LOL), mas mesmo assim… mnhe.

E eu estou a falar disso, porque essas criaturas evoluídas que querem processar a pipi por andar a fazer coisas profanas na internete, pegaram, fizeram um blog e comentaram em todos os seguidores da pipi que têm um blog. e pelos vistos o blog tinha não sei o quê, e sinceramente nem vi porque não estava em casa, e acho que não perdi grande coisa porque o blog já foi à vida.
Faz me um bocado de impressão ver que as jovens que se autointitulam de muito capazes mentalmente, e de muito indiferentes ao que dizem delas (que tecnicamente acaba por nem ser nada de muito concreto), estalam o verniz – comprado na zara a 5€, cor fuscia caramelo –e fazem estas figuras.
Cá pra mim, gabam os namorados maravilhosos, mas eles não lhes estão a dar conta do recado, daí esta dificuldade em perceber que um blog é…. Um blog?

PS: E eu ia fazer outro post, mas apeteceu-me mesmo falar disto. desculpem lá os que estavam À espera de uma coisa menos coisa, e mais coisa.

[A ouvir: Play On - Carrie Underwood]
[Humor: Meh]

terça-feira, maio 24, 2011

O outro não percebe as mulheres, eu não percebo os rancores

Nunca me dei ao trabalho de perceber os rancores.

Não é – totalmente – porque ache o rancor um sentimento mesquinho, nem por nunca me ter passado na cabeça tal sentimento…Talvez mais porque não tenha muita paciência para os acumular. Cansam-me demais para sobreviverem dentro de mim mais de dois dias seguidos.
Rancores para mim sempre foram – e continuam a ser – gasto desnecessário de energia e células cerebrais. Não consigo ver sinceramente qual é o ganho que podemos ter com eles. E sim, eu vejo em tudo uma possível relação comercial, com ganhos e perdas. E guardar ressentimentos de alguma coisa que já passou – por pior que seja – não me parece uma coisa nada terapêutica ou saudável, ou sequer agradável

Sou muito adepto daquele mote “perdoar mas não esquecer”, em favor do nunca perdoar, mesmo que se esqueça o motivo do possível rancor, e podem usar logo toda aquela desculpa de “Ah e tal tu ainda és um franganito na flor da idade, ainda não viste nada”, mas cá pra mim na vida hão-de haver sempre coisas desagradáveis que acabam por nos acontecer, e sapos que temos que engolir, não interessa a idade, ou a experiencia de vida. E a vida são dois dias, que me recuso a desperdiçar a pensar no que me fizeram enquanto sinto pena de mim mesmo.
E o rancor é isto mesmo. Uma maneira de evitar o confronto enquanto se largam algumas centelhas de ódio para cima de uma alminha que nos tenha feito algo que não nos tenha agradado por demais.

A parte que me confunde em guardar um rancor é exactamente toda a parte de o ter guardado. Podemos exteriorizá-lo de diversas formas, mas acaba por ser uma espécie de iceberg de ódio, do qual só se vê a pontinha enquanto o resto está no fundo, bem escondido.
Não é muito mais fácil enfrentar toda a situação que nos tira a paz de espírito em vez de a ficar a remoer vezes e vezes sem conta? Nem digo para se armar um  barraco de todo o tamanho e arrear na pessoa contra a qual temos o problema, mas sei lá… exteriorizar parece-me tão mais saudável…

Não estou a dar lições de vida, nem reprovo quem guarda rancores, mas é uma coisa que não consigo fazer, faz-me uma certa comichão acumular desagrados e não os despejar logo na hora.

Há uma frase bastante sábia que diz “se a vida te dá limões, faz limonada” e se vocês forem esperticos, pegam na limonada, misturam água, abrem uma banca e ainda lucram com isso.
Quando alguém nos faz mal, em vez de ficar À espera que o karma se encarregue de retaliar, ou remoer todo o aspecto desagradável das situação, o melhor é ver de que modo nos pode ser proveitoso tudo isto, nem que seja através de toda aquela lenga lenga do crescimento pessoal.

E vocês?
Já alguma vez guardaram rancor em relação a alguém?
São pessoas de rancores fáceis?
Modos de lidar com um?
Toca a ler comentar subscrever e gostar no facebook gentes!

[A ouvir: Hurting me now - SIA]
[Humor: Extasiado]

segunda-feira, maio 23, 2011

Aquela vez em que o Ricardo disse Bye 5 ao Hi 5


Eu sou daquelas pessoas que fica meses sem limpar as caixas de e-mail do Hotmail, e então aquilo é às centenas de e-mails de cadeia e por aí. Hoje enquanto conferia os e-mails, deparei-me com um do hi5. Uma espécie de actualização de amigos ou algo o género.
A reacção foi mais ou menos semelhante á de quando encontramos na rua alguém que nos conhece, mas que nós quase não nos lembramos de conhecer.
Não entrei numa daquelas sessões de nostalgia. Preferi entrar mesmo no hi5.
E foi basicamente entrar numa máquina do tempo.

Há… 5/6 anos atrás, o hi5 era a febre. Toda a gente tinha um. Era ainda pior que o facebook, porque toda a gente tinha um hi5 e não havia cá os “ah e tal eu não quero saber de ai faives pra nada que isso é coisa de desocupados e delinquentes” Como há agora para o facebook. Aliás, acho que na altura o elitismo ainda nem era uma coisa muito recorrente. Era mesmo o efeito rebanho no seu melhor.

Ora bem, depois de umas 3/4 tentativas falhadas de me lembrar da password, lá consegui entrar.
E lembrei-me imediatamente de porque é que na altura me enjoei daquilo. Toda aquela interface pesada e cheia de inutilidades – ainda mais do que o facebook – e sparkles e publicidades em todos os cantinhos disponíveis fazia-me imensa confusão.
E o hi5 tentou melhorar.
Eu sei que tentou. Até fez uns upgrades, meteu mais coisas inúteis e encheu mais a página de informações desnecessárias, como uma tentativa de sobreviver ao fenómeno facebook.

Não metia lá nada desde 2009 – mesmo tendo deixado de lhe mexer em meados de 2008 – e escusado será dizer que estava completamente às moscas.
Foi basicamente como se o fim do mundo tivesse chegado ao hi5 há uns 3/4 anos, e tudo tivesse congelado naquele momento.
É nestas alturas que se consegue ver imparcialmente como funciona uma rede social, quando ela já não está a funcionar a 100%.
Dos 147 amigos que tinha, aproximadamente 80 eram avatares – contas inexistentes – e dos outros 67 só conhecia aproximadamente 10.
O que é uma coisa bonita.
Não sei se alguma vez foram a um cemitério à noite, mas é basicamente a mesma coisa que entrar no hi5. Com um bocadinho mais de inovação tecnológica, mas com a mesma mortandade cerebral. Em vez de uma rede social temos um velório de conversas já esquecidas e de memórias não tão valiosas como isso, misturadas com toda uma sensação de inutilidade latente.
Não consegui deixar de sentir aquela nostalgia patente ao contacto com a primeira rede social. Afinal, o hi5 surgiu quando a internet ainda era assim uma coisa a que nós jovens não tínhamos lá muito acesso, uma espécie de BI cibernético às nossas irreverências.
E foi com o hi5 que aprendi o que era uma rede social.
E foi no hi5 que durante uns meses fui amigo da Rita pereira (mesmo que se ela me vir na rua não vá saber quem eu sou, nem tenhamos falado uma única vez).
Foi no hi5 que fui perseguido pela primeira maluca que engraçou comigo, uma tal Diana não sei das quantas que me chamava de príncipe dos olhos verdes dela e me contava os sonhos eróticos lindos que tinha comigo, depois de me tentar adicionar como amigo 50 vezes e de querer marcar encontros comigo (se não tivesse cara de psicótica quem sabe, talvez eu estivesse a esta hora preso nua cave em Espanha a ser explorado sexualmente, ou a trabalhar numa minha clandestina)
E foi no hi5 que percebi que os amigos não se medem pelas redes sociais.
E depois de todas estas considerações todas, e de ver todas as fotos antigas e os comentários pré históricos às mesmas, resolvi apagar a minha conta.
E embora sendo uma decisão relativamente fácil, foi como quando deixo a cadela no quintal à noite e ela me faz aqueles olhinhos de quem quer entrar. A derradeira arma secreta do hi5 foi lembrar-me de tudo o que poderia “perder”:
Perdes os teus amigos (“amigos” com os quais não falo há anos)
Perdes todas as tuas fotos (que tenho todas em discos diferentes)
Perdes os teus comentários (Ahm… wow)
Perdes os teus pokes (… Não há um argumento melhor hi5? É que assim já me pareces desesperado)

E tenho a sensação que quando carreguei em “encerrar conta” se ouviu baixinho na internet um “não me abandonem, eu ainda consigo ser popular” que o hi5 me deitou já conformado com o abandono.

E vocês?
Redes sociais... como é que elas se tornam em cemitérios virtuais?
Têm conta em alguma rede social que nunca usam?
No hi5?
Já apagaram alguma conta numa rede social em desuso?
Alguma coisa a acrescentar?

[A ouvir: Invited - Triplexity]
[Humor: Feliz]

domingo, maio 22, 2011

Perguntas de Fim de Semana XXII



Qual é o palavrão que mais usam?
Dizem muitos palavrões?
Quando é que os dizem?
Já alguma vez disseram um palavrão numa altura completamente desapropriada?


Vá, toca a ler comentar subscrever e gostar no facebook, que eu vou tratar agora de todos os comentários destas duas semanas. Bom fim de fim de semana xD


[A ouvir: Lose control - Keri Hilson]
[Humor: Preguiçoso]

sábado, maio 21, 2011

O último post da blogosfera portuguesa. (e quiçá do mundo)

Okay, é uma pouca vergonha.

O mundo vai acabar hoje às seis horas.
Yah, não sabiam?
Tipo larguem tudo o que têm a fazer e peguem nas novenas, paniquem e fujam para bem longe – embora ache que se o mundo acaba isso não interessa lá muito, whatever – que desta vez é a sério.
Esqueçam daquela vez em que era para ter acabado quando foi o fim de ano em 99. E aquela vez em que nossa senhora de Fátima disse que íamos todos pelos ares em 2001. Desta vez é que é.
Ora bem, eu acho isto tudo muito mal.

Para começar, não fizeram um aviso formal á população. Podiam ter avisado na metereologia tipo “no Algarve vamos ter um dia solarengo até às 6 horas, instante a partir do qual se vão sentir vagas fortes de destruição divina e sangue e nhenhenhe”. Assim as pessoas sempre podiam panicar como devia ser.
E depois, como se não bastasse não há “dress code”. Não dizem se devemos usar cueca azul como na passagem de ano, ou se uma vermelha serve, nem se podemos levar chinelas, nem se é possível usar óculos escuros no momento do cadabum.
E acho isto mal, porque eu sou uma pessoa com imensos afazeres importantes para a humanidade e fiquei a saber disto ontem via youtube por um senhor evangélico de discurso completamente fiável, e hoje, o ultimo dia da terra, fui ao shopping comprar a prenda de anos da minha mãe (não vá o diabo tecê-las)… e nas duas horas que lá estive não encontrei nada que se enquadrasse à ocasião. Para piorar a situação, pelos meus cálculos não chego a provar o bolo de chocolate que trouxe para cantarmos os parabéns.
E agora nem tenho doces para comer enquanto choro as minhas mágoas, nem tenho toillette para quando isto for tudo para o esbeléléu, queria ir todo pipi, em vez de ter vestido um simples pijama dos ciganos e os pés descalços.

Podia começar aqui a queixar-me que não queria perder as pessoas todas de quem gosto muito e aquela lamechonice toda, mas fico muito mais angustiado por não saber com quem é que a Ana Júlia da nova novela da TVI vai acabar, visto que o fim do mundo não vai permitir que exibam os 50798 episódios programados para exibir.
Nem vou saber quem ganha o peso pesado.
Nem vou fazer um piercing no testículo direito.
Nem vou pintar o cabelo de roxo escuro com nuances azuis.
Realmente, isto é tudo uma grande falta de organização.
E se eu agora tivesse que ir a alguma festa importante? Desmarcava? Dizia “Nah, afinal vi aqui na agenda, já tinha um fim do mundo programado”
É uma pouca vergonha isto. 
Não há de o país estar em crise.

Vá e vocês do que teriam pena se o mundo acabasse?
de não ganharem o concurso do programa da Júlia pinheiro?
Toca a comentar e a ler.... quer dizer, se ainda forem a tempo... xD

Edit: Ok... sinto-me intrujado! afinal nada! tsc tsc! lá ficou uma pessoa mais pobre

[A ouvir: Hold my heart - Sara Bairelles]
[Humor: Divertido]

sexta-feira, maio 20, 2011

Feminista de ocasião

No outro dia estava a ver TV e passa um anúncio de um seguro da “Ok teleseguro”.
“Uau, que interessante Ricardo” pensam vocês.
O anúncio era a um seguro… para mulheres.
E se a principio aquilo não me disse nada – fui comer o belo do gelado e caguei-me prá publicidade num piscar de olhos – mas quanto mais vezes via o anúncio mais confusão me fazia.
E não percebia porquê, até começar a falar com uma amiga de igualdade de sexos.

É assim, eu sou totalmente a favor da igualdade de sexos. Acredito que já se tenham feito imensas injustiças com base em preconceitos sexuais. Mas caminhamos para aquela lenga lenga das Mesmas oportunidades, mesmo valor nhenhenhe e vira o disco… e acho muito bem que hajam por este mundo a fora mulheres (e homens) que lutem por isto.
O que eu não suporto de maneira nenhuma é quando entra o duplo padrão.
Vejamos a individua H. A H é uma mulher feliz e segura de si, que vive a sua vida de forma muito regrada e tranquila. E a H auto-intitula-se de feminista. Acredita que as mulheres devem ser todas tratadas exactamente da mesma maneira que os homens (agreed) com os mesmos direitos e os mesmo deveres. A H diz que se deve exigir ser tratada da mesma forma que um qualquer gajo, porque as mulheres são tão ou mais capazes que os homens (agreed).
A H não sai com gajos que não lhe paguem o jantar e a entupam de prendas.

Waitwhat?

Sou só eu a ver aqui uma discrepância?
O mal nem seria nenhum, se fosse só a H. mas a H é só um exemplo fictício do que cada vez mais ai anda. As pseudo feministas de trazer no bolso. Aquelas senhoras que defendem que têm tanta capacidade de chefiar uma empresa como os seus colegas homens, mas depois arranjam um homem que lhes mude o pneu, porque são umas laides. As mesmas gajas que defendem que um homem deve ver a mulher como um igual, mas que vêm como uma mulher bem sucedida aquela amiga que se casou com um gajo podre de rico, que lhe paga o cabeleireiro e lhe oferece férias em cancun.
Ok, uma coisa é um gaijo ser cavalheiro e prontificar-se a dar a carteira, e a mimar a sua mais que tudo quando acha que sim… outra coisa é esse cavalheirismo ser visto como uma obrigação e um dado adquirido.

E esse duplo padrão irrita-me. Porque não é muito justo o que estão a pedir. Se por um lado querem igualdade, por outro lado querem que essa igualdade não seja de todo igual. Querem ter o cargo do ken, mas ser tratadas como uma barbie.
Deviam rever um bocadinho os vossos conceitos, porque no fim são quase sempre estas feministas de algibeira que acabam numa ladies night a enfrascar margaritas (ou cosmos, que é tão mais chic) a lamuriar-se “onde é que estão os homens decentes?”.

E vocês?
Já conheceram muitas mulheres assim?
Não acham que este tipo de atitudes atrasam ainda mais toda essa luta pela igualdade de género?
LeitorAs, acham-se feministas? façam o teste aqui
Vá, toca a ler comentar e subscrever. Este fim de semana respondo aos comments desta semana e aos da outra (que já tinha respondido mas o blogger fez o favor de apagar a minha resposta a todos eles -.-)

[A ouvir: E.T. - Katy Perry ]
[Humor: Venenoso]

quinta-feira, maio 19, 2011

Hoje eu sou (I)... Ricardo o Blogueiro fashionista

Como qualquer blogueiro fashionista de vez em quando eu deparo-me com dilemas hercúleos.
Tenho que ir a um casamento, e ainda não decidi que roupa usar. ajuda?
Com um autobronzeador do continente
fico mesmo a parecer um preservativo de sabores.
épico.

Há qualquer coisa estranha neste Look...
Hum....
AH!
são as botas.

Hum... acho que este vai ser o fato do noivo, senão era o que levava.
é tão discreto e adequado a ocasiões especiais!

o fato da direita fazia com que os meus olhos se destacassem né?

Adoro o contraste de cores,
parece mesmo uma publicidade a ausónia!
Como pessoa elitista e de gostos refinados que sou escolhi os modelitos mais in né... como qualquer fashionista que se preze. deixo as gentalhas com as Pull&Bear, stradivarius e bershkas (ou whatever).
Alguém me salva desta dúvida?
Realmente alta costura é outra coisa.
É difícil ser um fashionista!

(Só porque me apeteceu avacalhar com as pessoas super in e super rónhónhós)

terça-feira, maio 17, 2011

Desmistificando a Foda de boca

Eu ainda sou do tempo em que o sexo era tabu.
Mas pronto, tal como as cassetes VHS, os pudores – verdadeiros – de falar no sexo caíram por terra qual pardalito que levou com uma chumbada por azar num dia de caça.
E também já não há aquela coisa de serem mais os gajos a falarem do treco lareco, enquanto as madamas falam da novela das 8.
E a verdade é que toda a gente fala um bocadinho aqui e outro ali.
E depois há os que falam um bocadinho maior.

Ok, vou ser sincero, a culpa é da Rosa cueca que postou isto, e deu-me a ideia (espero que ela não se importe).
Como boa que sou, geralmente as pessoas gostam de me contar a vida toda delas. E quando digo toda, digo mesmo TODA. E – para meu grande desprazer – essas alminhas realizam muitas vezes a foda de boca.
Não gentes, não estou a falar de sexo oral… quer dizer tecnicamente estou. Pronto, é mais sexo verbal.

A “Foda de boca” consiste basicamente numa espécie de partilha de historias… só que neste caso são do foro seqçual. E a verdade é que eu podia escrever um livro erótico baseando-me nas histórias que me contam sem eu pedir. Basicamente é uma pormenorizada descrição da contabilidade dos “países baixos” de quem incorre nessa prática, com saídas e entradas todas muito bem discriminadas.
A verdade é que toda a foda de boca se assenta em 3 princípios básicos:
·         Exagero, always: ora, se “quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto”… quem conta uma queca acrescenta-lhe um orgasmo… ou 10 centímetros a mais… ou mais uns minutos de duração… ou preliminares… é à escolha do freguês… quer dizer, tecnicamente é a escolha do vendedor, que o freguês leva com a história quer queira quer não. No fim elas romantizam tudo e eles pornografizam tudo. As simple as that.
·         Grafismo a todo o vapor: Um simples “peguei no meu Zé e fomos dar uma rapidinha nos provadores da zara, com uma velha gorda no provador do lado a experimentar saiotes” não chegava. Nããão. Têm sempre que acrescentar detalhes que ficam (invariavelmente) gravadas a ferro e fogo na minha memória visual e auditiva. Isto não é a revista Maria meus amores, é a vida real, e eu não quero saber as posições que dão para fazer em cima do lavatório da avó. Se quiser saber, é por experiencia própria.
·         Enaltecer das qualidades(?) do próprio individuo e do parceiro: “Eh pah, a Y grita bué quando lhe meto * linguagem menos própria*, até os vizinhos ouvem. Isto NÃO É BOM PARA NINGUÉM! Especialmente para mim, que qualquer dia tomo café com a Y e não vou conseguir parar de a imaginar a mandar gritos ao estilo soprano. A sério. Nem quero saber das humidificações de ninguém, ou de quão dura estava a verga. Poupem-me os detalhes.

E nunca está nenhum deles em falta. Sempre que apanho uma foda de boca de alguém tem um bocadinho disto tudo.
A verdade é que quanto mais panhonhas eles forem e mais sonsinhas elas forem, mais prováveis são as histórias rocambolescas sobre a dança do Canguru perneta, e mais probabilidade há dessas histórias serem fruto de demasiada exposição a revistas eróticas e derivados, ou a maratonas demais do sexo e a cidade.
Já dizia o outro... cão que ladra não morde. deixo a adaptação a vosso critério

[A ouvir: I dreamed of you - Anastacia]
[Humor: Cáustico]

segunda-feira, maio 16, 2011

A Hello Kitty perturba-me IV

E sem grandes suspenses, o objecto de há duas semanas era:

 um chicote
Mas que porra, quem é que usa um chicote da Hello Kitty?  e pior... como é que vocês acertaram quase todas?
_________________________________________________________________________________

E esta semana:
a) Almofadinhas da Hello kitty
b) Porta moedas da Hello Kitty
c) Porta preservativos da Hello Kitty
d) Tapa Mamilos da Hello Kitty

E já sabem as regras, nada de pesquisar na net, nada de cábulas!!!!

Vamos a ver quem adivinha o porquê da Kitty me perturbar desta semana!
Para a semana, posto a solução!


Nota: Eu respondi aos comments da semana passada, mas com o "apagão do blogger" de dia 12 a dia 13, as respostas foram se à vida. vou tentar responder o mais cedo possível a todos

[A ouvir: Incredible - Joss Stone]
[Humor: Maroto]

domingo, maio 15, 2011

Perguntas de Fim de Semana XXI



O que é que vos deixa doidos? (No bom e no mau sentido.)
Quando toca aquela música se forem sair À noite? Quando apanham trânsito? Quando encontram dinheiro no chão?
Deixam-se levar pela loucura do momento com facilidade, ou são pessoas mais controladas?
Bom resto de fim de semana.

[A ouvir: Clap Your Hands - SIA]
[Humor: Pensativo]

sábado, maio 14, 2011

Querida, mudei o blog!

Já estava a apetecer qualquer coisa mais relacionada com verão e assim, e então mudei de look again. tecnicamente nem foi grande alteração, foi mais uma mudança de cores que outra coisa, mas apeteceu-me.
Queria uma coisa que me lembrasse citrinos (laranjas, limões, limas) porque são frutas de verão. e pronto, depois de dois dias a lutar com esquemas de cores dei com a solução e saiu isto. espero que gostem.

Aqui há uns tempos tinha pensado fazer um passatempo em que periodicamente (tipo uma vez por mês) os participantes me mandavam uma inscrição, e eu escolhia um blog para fazer um makeover, mas sinceramente depois não tive mais tempo para isso, e resolvi não me meter nisso.
será que vocês leitores com blogs gostariam de tal passatempo? isto tudo claramente no reino das hipóteses.

[A ouvir: Piece Of me - Britney Spears]
[Humor: Satisfeito]

sexta-feira, maio 13, 2011

É sexta feira 13... let's get mystical, mysticaaal


Já tiveram um dia horrivel?
Assim tipo – a título de exemplo – Acordam de manhã, para tomar banho, acaba-se o gás a meio do banho. Atordoados pelo choque térmico dão uma cabeçada no armário da casa de banho, rasgam mas jeans a tirá-las do armário. Como se não bastasse apanham transito e ficam a meio da viagem porque se acaba a gasolina. Estão com pressa para chegar ao trabalho, mas no fim  chegam uma hora mais cedo por terem o relógio na hora aniga. Ao saírem do trabalho atropelam um cão vadio e batem num caixote do lixo ao estacionar perto de casa. A luz vai-se abaixo, e depois para culminar, queimam o jantar.
Qualquer pessoa diria “que azar” ou “sorte do c*****”.
Eu queria saber (num dia tão conotado de “azarento” por montes de gente) era se vocês acreditam em azar e sorte.
Ok… eu não sou cristão. Nem todo o mundo é cristão. Então porque é que toda a gente considera este dia um dia de azar?
Eu acredito. Mas também não acredito. Quer dizer, tem que haver qualquer coisa que seja a origem daquelas coincidências mais ou menos felizes… mas não sei, ao mesmo tempo parece-me tudo demasiado aleatório, que vai contra aquela ideia de que nós fazemos o nosso próprio destino. Se há sorte, não depende só de nós.
Mas qual é verdadeiramente o papel da sorte e do azar? Acredito que haja sim sorte e azar. Acredito que possamos ter momentos em que as coisas se sucedem de modo menos bom, mas mais tarde acontece algo de melhor, como que para “equilibrar a balança” afinal o universo procura um equilíbrio constante, né?
E então entram as superstições.
As superstições que procuram atrair a sorte e afastar o azar.
Partir um espelho dá azar. Dizer “azar” dá azar, deve dizer-se “má sorte”, despejar sal afasta o dinheiro, e varrer os pés afasta o amor (ou qualquer coisa do género), bater na madeira para afastar a má sorte, não passar por baixo de escadas, evitar que um gato nos passe pela frente, mas atenção, só dá azar se passar da esquerda para a direita.
E depois há os amuletos, que entram no mais universo do misticismo. Arruda contra o mau-olhado, um… acho que se chama “olho de peixe” contra a inveja, e uma data de plantinhas e raminhos de ervas e pedras e perfuminhos e essências que têm alegadamente propriedades místicas.
Claro que também existem os amuletos próprios. Aquela pulseira de estimação, aquele fio, um dente de quando éramos crianças… supostamente um amuleto depende da fé que nele depositarmos.

E passamos para o universo das superstições, o engraçado é que há sempre explicações simples para todo um mito que se forma atrás de um número ou um qualquer acontecimento.
Alguém sabe porque é que a sexta feira 13 é dia de azar?
A crença popular cristã professa que quando um dia 13 sucede numa sexta feira, é dia de grande azar. Há muitas explicações para isso. A mais forte delas, segundo o Guia dos Curiosos, seria o fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e, na sua última ceia, haver 13 pessoas à mesa: ele e os 12 apóstolos.”
Ora bem… eu não me considero cristão, embora acredite que Cristo tenha existido… porque é que hei de pensar neste dia como dia de azar?
E partir um espelho, porque dá azar?
Segundo os antigos, o espelho reflectia uma parte da pessoa, parte da sua alma. Se o partirmos danificamos a alma e logo temos azar.
É engraçado descobrir as verdades por trás das superstições mais conhecidas.

E vocês?
Acreditam em sorte e azar?
Atribuem os dias verdadeiramente bons ou maus a sorte azar ou outro factor? ao acaso?
São pessoas supersticiosas?
Amuletos, acreditam que haja objectos que tragam boa sorte? Têm algum amuleto pessoal? Um objecto “de estimação”?
Superstições… têm alguma? Eu mesmo não acreditando, entro em todos os sítios com o pé direito. Eu sei, é ridículo xD.
Conhecem a explicação para alguma superstição famosa?
Vá, toca a ler comentar subscrever e gostar no facebook.

PS: os comments feitos desde dia 11 possivelmente foram à vida, não estranhem se não virem os vossos. Agradeçam ao blogger.

[A ouvir: Like The Sea-Alicia Keys]
[Humor: Místicoooo ]

quarta-feira, maio 11, 2011

Crónicas de um dono de casa desesperado III [repostado]


Nota prévia: O blogger sucka e assim, e fez o favor de tirar a todos os blogs os posts de dia 11. supostamente ia repô-los, mas como já sei como funcionam essas promessas ranhosas do blogger, resolvi ir buscar o texto que tinha postado dia 11 e repostar com essa data mesmo, os comentários foram-se à vida, mas se quiserem ser uns leitores fixolas e voltarem a comentar, eu não me importo nada ;)
A odisseia das mil e uma tarefas domésticas é árdua e perigosa…
Mas nada é tão perigoso como confiarem ao Ricardo o domínio do fogão.
Não, eu não estou a exagerar.
Eu faço muito bem doces – não que isto contribua minimamente para a vossa felicidade ou bem-estar – logo seria de esperar que como boa foda fada do lar que sou, soubesse cozinhar a nível semi-profissional.
Mas não.
A culpa é inteira e exclusivamente do fogão.
Sim, acho que o fogão me sabota. Ora aquece demais e queima as coisas, ora deixa as coisas meio cruas e rijas… quando faço saladas nada disto acontece!
Acho que o fogão – como a maioria dos electrodomésticos, aliás – é um receptáculo de más energias diabólicas, e só funciona graças aos diabretes, que acendem o lume com as suas línguas. Os fogões de cerâmica são almas penadas presas lá dentro, mas isso agora não interessa nada. O que é verdade é que o fogão tem uma vontade própria quase superior à do lava loiças – o meu némesis do lar – o que torna incrivelmente difícil para mim fazer cozinhados que não acabem comigo a correr para o lavatório e a mandar gritos de dor enquanto me salpico com óleo a ferver ou enquanto tento vislumbrar o botão do exaustor por entre o meio da fumarada infernal que resulta do cadáver de um hambúrguer jazendo na frigideira (e isto aconteceu hoje).
Quando tenho que preparar uma refeição, acaba por ser sempre alguma coisa estupidamente simples. Aliás, começo por vasculhar o frigorifico em busca de restos ou de comida congelada pré preparada… Como bom preguiçoso que sou, sempre que posso lá como os restos do jantar ou uma pizza, uma lasanha ou whatever. Afinal é super simples de fazer. Se os diamantes são os melhores amigos da mulher, tenho a sensação que o microondas é um dos melhores amigos do homem. Ou pelo menos das pessoas preguiçosas.
Infelizmente para mim, muitas vezes não apanho nem um nem outro, e então vem a constatação do óbvio: “O fogão espera-me”. Começa a parte bonita de decidir o que se há-de fazer. E é a parte bonita porque geralmente não é “o que é que me apetece comer?”, é mais “o que é que eu consigo desenrascar com o que há no frigorífico?”. E geralmente não são grandes pitéus.
E lá começo eu a cortar picar descascar e preparar. Vamos só referir o pormenor de eu começar a descascar uma batata normal, e quando acabo ela parece uma cenoura ralada. E quem diz isso diz que mais facilmente pico os meus dedos do que um raminho de salsa. E da última vez que tentei tirar a pele a um peixe… bem, digamos que fico feliz de ninguém ir a passar em baixo da minha janela. Gosto muito de facas, mas acho que é mais para propósitos decorativos. Ou para cortar manteiga, é impossível cortar mal manteiga… não é?
Depois disto entra a aldrabice. Como não sou um ás na cozinha, sei cá alguma receita decor. O escambau é que sei. Então entra aqui a internet e as receitas. Imprimo uma receita, meto-a à frente e toca a fazer. Claro que como nunca me lembro de confirmar os ingredientes todos até ir a meio da dita cuja, já substitui uma posta de salmão por uma lata de sardinhas, ou tomate picado por ketchup.
E acaba tudo na desilusão. Claro que não é sempre, mas muitas vezes vê-se a foto da receita ali toda pipi a dizer literalmente “come-me toda”… e olhando para o meu resultado final gastronómico parece mesmo que comeram a receita e a regurgitaram dentro do meu pratito.

[A ouvir: Hermit The frog - Marina & the diamonds]
[Humor: Ai não me lembro do humor de dia 11 xD]

terça-feira, maio 10, 2011

This One Could Be The one?

A Claudjinha, do blog Dolce Far Niente, hoje iniciou uma rúbrica aqui, de seu nome "this one could be the one". estou assim só um bocadinho (não tão pequeno como isso) como ela. não tenho musica favorita... quer dizer, não tenho só uma. tenho uma tonelada delas e não têm nada umas a ver com as outras.
Bem, verdade seja dita, eu já tenho toneladas de rúbricas, não vou pegar e assambarcar-lhe mais uma (ainda levo um processo em cima ou assim xD)
Resolvi então pegar na ideia e dizer uma das milhentas músicas que poderia perfeitamente ser a minha favorita se eu me regesse por esse conceito:

Adoro, porque... porque sim, e mais nada.
Pegando na ideia e divulgando a rúbrica dela, pergunto-vos:
Músicas favoritas, têm facilidade em escolher uma? têm uma música especial para cada momento especifico, ou uma que se adequa a todos os momentos?
Vá, toca a comentar, ler subscrever gostar no facebook e ler o blog da Claudjinha, que eu amanhã prometo que vou responder a todos os comments em atraso.

[A ouvir:Nada]
[Humor:Guloso]

segunda-feira, maio 09, 2011

Quando a mão não chega, o cérebro faz o serviço todo/ Peripécias de um mau break up

Aqui há umas duas/três semanas, dei de caras com esse trailer.
E tratei de arranjar o filme para ver.
E fartei-me de rir do inicio ao fim.
Aconselho vivamente.
Como gostei imenso do filme, achei que até nem era mal pensado falar nisso.

Já repararam como há pessoas que não sabem lidar com a rejeição amorosa?
Uma rejeição amorosa, independentemente dos motivos apresentados vai acabar sempre no mesmo, não interessa o que vos digam. E as pessoas reagem todas da mesma forma até certo ponto.
Começa tudo com um “olha não dá mais, adeuzinho” e a partir daí é sempre a descer.
Começa tudo literalmente com uma frase “Isto é só uma fase”. Afinal, todos temos fases más… e o que interessa que a alminha em questão já esteja na cueca doutra alminha? É só uma fase que há-de passar rapidamente… até que não passa, e depois começa a nascer o desespero da dura realidade “e se não é mesmo uma fase?”. E começam as culpabilizações. Era por causa da cueca cor-de-rosa da Hello Kitte… ou por causa do Axe em excesso… ou se calhar foi o cão do vizinho que ladrou demais, e então isso fez a alminha ficar confusa e querer acabar tudo… A culpa nunca é de quem foi rejeitado, é uma espécie de autodefesa primordial. e depois vem a depressão. E os chocolates, as comédias românticas e as baladas estão lá. Ou a bejeca e a sport TV que isto um coração partido não escolhe sexo. E depois começa o ódio. Ódio da alminha, ódio dos amigos que nunca previram, ódio a todos os santinhos casamenteiros que preferiram ver o “perdidos na tribo” a dar um olhinho ao namorico em questão….

E a partir daqui se diferencia uma pessoa normal, duma pessoa debilóide.

A pessoa normal acaba por seguir para a fase do desapego, e de repente já foi. Custou, mas foi.
Já a pessoa debilóide não.
A pessoa debilóide não consegue engolir que “já deu”. Em vez de se seguir em frente, o passo lógico é – obviamente – remoer o assunto até à exaustão. Claro que o “luto” varia de pessoa para pessoa, mas quando o luto não é encarado como luto e sim como uma escapatória, começa o degredo.
Espiralamos até à auto destruição mental, os blind dates, o oferecer a mercadoria a qualquer alminha remotamente interessada, e aterra-se de nalguedo bem assente no chão em cima da plataforma “criar o partido de sonho” (claro que não é o único possível, mas é do que eu vou falar por ainda ter na memória o filme)

E começa-se a dar desculpas aos amigos “Ai agora não dá, tenho que ir ter com um amigo” e depois esse amigo salvador das pitty parties – aqueles típicos encontros muito comuns em que se consola o enjeitadinho até mais não – começa a ser uma mentirinha mais frequente. E já se tem que ir tomar café com esse amigo inúmeras vezes. E quando se vai passear sozinho, diz-se que o amiguinho imaginário também foi… e como boa comédia de humor negro e romântico em que se acaba por tornar a alminha do exemplo, convence-se que o amigo é real… e apaixona-se… e depois é o bonito. O mais que tudo de sonho está sempre ocupado, e nunca pode ir aos jantares de amigos… mas manda sempre beijinhos… e não tem telemóvel porque não gosta, e não tiram fotos juntos porque não gosta de fotos. Afinal “arruínam o momento”.
E aqui entram os amigos.
E é nestas alturas que às vezes grandes amizades acabam, porque os amigos se recusam a passar a mão no cabelo de uma pessoa em clara psicose, e lhe tentam abrir os olhos.
Aqui se vê quando um amigo é um amigo, porque verdade verdadinha, é muito mais fácil dizer “sim sim claro querido/a, acredito em ti” e cagar nisso. Afinal ninguém está a fazer nada de mal e assim sempre se poupa em presentes de aniversário. O que é complicado é dar duas lambadas ao migo e dizer “Vai ao mecânico da cabeça que tens as engrenagens todas a darem de si”.

E vocês?
Se tivessem um amigo/conhecido nesta situação, o que faziam?
E se fossem vocês?
Porque acham que há pessoas que conseguem enveredar por estes caminhos?
Que maneiras mais estranhas viram uma pessoa usar para ultrapassar uma rejeição mal digerida?
Fazer colecção de miniaturas de borracha da Hannah Montana? Escrever canções sobre isso? Perseguir os ex por todo o lado (literalmente?)

Vejam o filme, que vale mesmo a pena – nem que a Luana Piovanni não seja muito boa actriz.
Vá, toca a comentar ler subscrever e gostar no facebook ;)

[A ouvir: Meet Me by the water - Rachael Yamagata]
[Humor:Divertido]

domingo, maio 08, 2011

Constatações sobre a vida dos imbecis

Ok, não se preocupem jovens e jovenas.
Não morri, não fui atropelado por um camião TIR enquanto ia comprar o meu exemplar da revista Maria da semana, nem me tranquei em casa a chorar um desgosto amoroso enquanto comia até ficar obeso mórbido e poder participar no Biggest Loser/ Peso pesado.

Sabem, quando estão a ficar sobrecarregados? 
Aconteceu-me, a pressão era muita, e as ideias aqui para o blog eram demasiadas - é ridículo, eu nunca tenho falta de ideias. só tenho sempre ideias em excesso - e acumulavam-se demais para eu as escolher e desenvolver decentemente.

Então peguei e tirei uns diazicos de folga blogosférica (e não só), fui para o Alentejo aproveitar um fim de semana de repouso com os meus avós maternos e a bicharada e os prados e whatever, e agora que voltei, recarregado e com um bocadinho de ânimo, não me apeteceu fazer uma "pergunta de fim de semana"... então resolvi pegar noutra coisa.
Num dos raros momentos de inspiração da semana que passou - um daqueles em que consegui juntar as minhas ideias o suficiente- escrevi uma fitinha a uma amiga minha, por causa da altura da queima das fitas.
E embora maioritariamente fosse uma ideia de positivismo e aproveitar as boas coisas da vida, foi uma mensagem que senti verdadeiramente:
A vida é feita de sonhos.
Sonhos que mudam connosco.
Substituímo-los quando é preciso para sermos felizes.
Podia dizer-te que desejo que os teus sonhos se concretizem,
Mas prefiro desejar que nunca deixes de sonhar.
A vida é feita de momentos.
Bons, maus, surpresas desilusões.
E eu desejo que tenhas uma vida repleta deles.
Os maus que te ajudam a crescer, e os bons que te deixam feliz.
A vida é feita de escolhas.
Espero que as tomes sem medos.
Segue o instinto, e faz o que achares melhor, mesmo que não seja melhor para mais ninguém. Escolhe-o só por ser bom para ti.
A vida é também, feita de pessoas.
Amigos, inimigos e estranhos (amigos à espera de acontecer)
Não te esqueças dos primeiros, manda os segundos à fava e faz o que quiseres aos terceiros.
Felicidades
E hoje enquanto voltava para casa pus-me a pensar.
E se a vida de alguém não for feita pelas coisas acima?
E se quando em vez de sonhos escolhas momentos e pessoas, a vida de uma pessoa é feita de rancores, magoas e mesquinhez e ódios?
Sim, como se sentirão essas pessoas?
Sozinhas, por não conseguirem simplesmente deixar passar a oportunidade de serem desagradáveis? infelizes por não conseguirem ultrapassar as coisas desagradáveis e guardarem rancores?
Podia por-me aqui com mil perguntas, mas sinceramente só tenho a dizer que eu, a essas pessoas, chamo de imbecis.
Pessoas que esperam, anseiam e até inventam o mal dos outros, porque a sua vida desprovida de coisas que valham a pena fica melhor se alguém estiver mal. nem que para vermos essa pessoa mal tenhamos que usar a imaginação.
Porque as pessoas imbecis estão sempre insatisfeitas.
Porque estar feliz não é possível sem que outras pessoas o não estejam.

Podia dizer que odeio pessoas imbecis, mas sinceramente "cagari, cagarou".
 Podia dizer que me incomoda que hajam pessoas suficientemente imbecis que percam tempo a arquitectar ideias sobre a minha infelicidade que não são de todo verdade... mas sinceramente até acho piada.
Podia dizer que não me importo, mas nem sempre é verdade. tem dias.
Podia dizer que tenho pena delas, mas não sou pessoa de penas.
O que sei, é que uma pessoa imbecil nunca poderá ser feliz, porque os imbecis não percebem a felicidade verdadeira nem que ela lhes bata na fuça a 300km/h

A manchinha diz:Pessoas sem cérebro, se não conseguem arranjar um, fechem a boca e não se envergonhem.
E vocês? conhecem muitas pessoas imbecis?
Vá toca a comentar, e obrigado aos que vieram visitando mesmo sem posts novos ;)

[A ouvir : The Outsider - Marina & the diamonds]
[Humor: relaxado]
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